quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cada vez mais difícil




não sofrer. Quando você acha que iria ser diferente, vem a ironia do destino e te surpreende, mostrando que o filme é o mesmo. Nisso fica impossível acreditar na plena felicidade, porque sempre vai haver alguém pra te decepcionar. Alguém próximo, de preferência. Daí, as pessoas me perguntam porquê eu choro, e eu respondo: realmente não sei. São tantos motivos, tanta coisa magoando ao mesmo tempo que eu não penso mais; simplismente choro. Lembranças, momentos recentes, tudo, tudo hoje em dia me faz chorar. Talvez seja pelos meus sentidos sensíveis que me fazem notar malícia, raiva ou indiferença nos atos da maioria. E tudo se torna cada vez mais racional; as pessoas se distanciam com a mesma facilidade que se aproximam; esquecem dos momentos bons, afinal, foram só momentos. Ódio de tudo isso, simplismente ódio do mundo, ou dos meus sentimentos intensos demais.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Amanheci em cólera.


Não, não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. O amor, em vez de dar, exige, e quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso, e não mentir é um dom que o mundo não merece.

 Autor desconhecido.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um dia aprendemos


que nem tudo é como dizem; que as coisas mudam bruscamente. Aprendemos que a vida é curta demais para ser desperdiçada; que não vale à pena tentar ressussitar assuntos mortos. Aprendemos que as pessoas mudam, e mudam de uma hora para a outra, da água para o vinho. Aprendemos que o amor é eterno enquanto durar, e que ele pode acabar ou até se transformar em ódio. Mas nunca será ignorada a ideia de que um dia foi amor.
 Aprendemos a nos proteger da maldade, a decifrar falsidade; defender conceitos e renovar princípios. Aprendemos que, como já dizia Renato Russo, é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. Aprendemos que nem sempre é preciso experimentar de tudo pra aproveitar a vida, ou até adquirir experiência.
 Conhecemos pessoas com senso fútil, e com elas, aprendemos quem deve entrar ou ser simplismente despejado de nosso dia-a-dia; aprendemos que amar quem nos ama é nobre e sensato.
 Aprendemos que nada na vida é fácil, e com isso, aprendemos a realizar conquistas e superar desafios. Aprendemos que sonhos podem se tornar realidade; ou então pesadelo. Aprendemos que a felicidade pode estar em qualquer lugar, dependendo somente de como as coisas são interpretadas.
 Aprendemos que um raio de sol têm luz passageira, e que ele pode desaparecer do céu rapidamente; aprendemos que o nada se torna tudo em fração de segundos, ou vice-versa.
 Aprendemos com erros, e que se houver constante repetição do mesmo, pode deixar sequelas graves, muito graves; fisica ou moralmente.
 Aprendemos a viver com sabedoria conforme vão aparecendo as decepções, que nos tornam pessoas melhores, por incrível que pareça. Aprendemos que a maioria das pessoas falam "eu te amo" como se fosse "bom dia", e que talvez seja melhor tomar o máximo de cuidado para não se iludir com estas palavras um tanto vazias. Também aprendemos o que é amar, mas, por muitas vezes, depois sentimos o coração definhar aos poucos, assim como o resto do corpo, consequentemente. Porém, apesar de ser arriscado sofrer, aprendemos que o amor é um sentimento lindo.
 E com tudo isso, aprendemos a driblar as armadilhas da vida, a encontrar uma maneira de sorrir quando há vontade de chorar, a não demonstrar tudo o que sentimos para não nos passarem para trás. Aprendemos o que é sentir; aprendemos o que é viver.