quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

As minhas lágrimas já não saem mais.


É dificil eu chorar ultimamente, e não é por falta de vontade. Elas simplesmente não saem de dentro de mim, assim como o amor.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Encanto,


só encanto; eu juro que tenho medo de sentir mais do que isso. Um encanto devolvido depois daquele tempo perdido, da escuridão. Coisa tão estranha de sentir depois de tanto tempo numa rotina fria. É, eu achei o encanto depois de achar que nunca mais iria me sentir viva.
 Esse tipo de coisa não se escolhe, não se compra, não se espera; e quando se espera não vem. Avistei brilho em águas turvas, avistei o tudo no meio do nada. Talvez eu tenha avistado motivos para haver felicidade... Ou tenha criado um encanto dentro de mim, só meu.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Ursos de pelúcia


são os melhores companheiros do mundo. Eles não brigam, estão sempre à disposição para te ouvir, não retrucam, e independentemente do que aconteça, estarão te esperando com um sorriso silencioso. E outra coisa: eu nunca vi um urso de pelúcia recusar um abraço.

domingo, 19 de junho de 2011

Preciso de alguém comigo hoje,


pra falar de nada. Eu só preciso sentir que estou segura, que não estou sozinha. Eu preciso de um olhar sincero, de besteirinhas ao vento, da amizade sólida. Preciso de algum lugar que não me faça pensar, de um chá bem quente pra dissolver meus devaneios. Preciso ver minha confiança em algum lugar bom, preciso de algumas roupas na mochila e um pôr-do-sol meio alaranjado. Preciso de um recomeço, mas antes, preciso ver meu porto seguro.

 Às minhas amigas.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Uma pergunta:


quantas vezes uma garota tomou conta da sua mente, da sua alma, do seu tudo, e se tornou a sua vida? Eu arrisco uma resposta: no máximo uma. E no caso de ter acontecido, hoje você não permite que isso ocorra, não é mesmo? Se machucou demais, ou errou demais. Tem medo de tudo se repetir, e evita lembrar dela por não querer lembrar que ainda a ama. Finge estar bem, feliz, e até realizado, mas sua vida sem ela não passa de uma grande farça, uma encenação mal feita. Sua face mente, o dia mente. A luz da lua reflete a verdade todas as noites, e você torna a chorar. Peculiar ficar prevendo o passado, mas é óbvio. Covardia da sua parte, ou ironia do destino?

domingo, 27 de março de 2011

Ele já teve


um coração de ouro. Hoje em dia é feito de pedra - isso se ainda houver coração. Seus olhos envenenam minha alma de modo que eu perca a capacidade de ser racional; são olhos dissimulados, tem o poder de me tirar do estado sóbrio. É como tomar whisky sem se preocupar com o número de doses.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Hoje passei em uma rua


que me lembra lágrimas. A aflição tomou conta de mim, meus olhos se rebelaram, meu peito alternava entre a tristeza e a raiva. Tentei não demonstrar, mas não houve jeito: minha mãe, mesmo dirigindo percebeu e susurrou: É uma rua como outra qualquer. Deveria ser, e eu realmente queria que fosse. Mas, ao mesmo tempo, me recuso a aceitar meu desejo.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Hoje




deixei lágrimas caírem quase que sem perceber. Parece-me que certas fotos possuem o poder de deixar meu coração em retalhos. E aquelas palavras tornaram minha vida uma luta entre a lógica e a sensibilidade. Nada disso me deixa continuar, por mais que tudo indique que seja o certo. Pergunto-me se tudo ficará bem, ou se meu destino seria um cretino. Quero viver sem passar noites em claro por uma coisa que, hoje, talvez só exista dentro de mim. Viver assim é um tormento, uma tortura, um pesadelo.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Futilidade,


palavra que para alguns é apenas ao vento, na minha concepção virou sinônimo de trauma. Aliás, tantos traumas apareceram, que já me perdi em todos eles. Talvez com isso, eu tenha enlouquecido e perdido a noção do perigo. Afinal, o mundo é dos loucos, e medo de arriscar é coisa dos fracos.
 Críticas e avisos não me faltam, afinal minhas atitudes não condizem com o meu passado, que de vez em quando, aparenta não ter servido de lição. Teimosia é meu sobrenome, e, não sei se infelizmente, mas não desisto enquanto não ter a certeza de que não há mais jeito de fazer do meu jeito. Daí, na maioria das vezes, eu acabo sofrendo. Mas todos sofrem, e eu penso que é melhor sofrer por ter tentado, do que sofrer por receio de tentar e depois se arrepender. O único problema é que eu descarto quase sempre a probabilidade de pensar antes de agir. Isso sim é ruim, porém todos nós temos defeitos.
 Tenho limite quando se trata de consequências graves, e não me deixo levar pela loucura de outras pessoas. Tenho principios, e não preciso experimentar de tudo pra ter certeza do que tenho vontade de fazer.
 Gosto do impossível e do improvável, de viver encontrando com o acaso, de morrer de alegria. Me perguntam se tenho cérebro, e eu respondo: não sei. As únicas coisas que tomo conhecimento até agora é que tenho coração, e de vez em quando, borboletas no estômago.