sábado, 2 de outubro de 2010

Eu sabia

que ambos corríamos perigo de vida. Mesmo assim, naquele instante, senti-me bem. Completa.
O coração batia aceleradamente e o sangue corria-me, quente e veloz, nas veias.
Os meus pulmões encheram-se do doce aroma que emanava da sua pele.
Era como se nunca tivesse havido um buraco no meu peito.
Sentia-me ótima – não curada, mas como se nunca tivesse existido qualquer ferida.

New Moon

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